sexta-feira, 29 de abril de 2011

Palmeiras..

Palmeira árvore silenciosa teu balanço lembra ternura, embalo encanto condura tua palma parece cantar como uma lição de vida pura. Semente nascida no colo da terra roxa ensopada de água e fertilizada por folhas e galhos empodrecidos da natureza impar.

Palmeira receptora das aves e outoros seres que nela sente se firme sobre laços de acalento do famoso sabiá do tão saudoso Gonçalves Dias e de tantos outros poetas que falam da natura descrevendo a paisagem exuberante que encanta a quem é sensibilizando enamorando a vida.

Tuas palmas braços alongados aproveitando da brisa seja ela da manhã quanto do final de tarde teus frutos e castanhas aparecem com espetáculo de condura da mesma derrama a gordura e o leite branco de sabor majestoso como parte de um sustento pro pobre e fiel nordestino que para muitos ainda é considerado o ganha pão.

Hoje a tecnologia sabedoria ecológica passou-se de ato histórico antes a proveitando o sucesso de utilidade restrita da pobre trabalhadora com um cacete e um machado hoje é bem utilizado da raiz ao topo pelas indústrias brasileiras e multinacionais aproveitando do óleo, a poupa, a palha e o bagaço e a casca para o carvão.

Os roedores ao verem teu fruto um tanto que íon ebento com seus dentes afiados busca de todos os lados sborarde teu grão tua castanha madura faz de disso uma profissão decepando a casca dura derramando a vagem na mão escorrendo um liquido vermelho que muito lhe o medo do corte na mão ou no dedo.

Quantas vezes foram vitima do grande proprietário que se nenhum escrúpulo meteu a foice ou machado retirando você de campo para plantar o capim que só e sustento do gado gerando daí a desemprego de muitas famílias a piora e do velho sabia de contar suas dores pelo gorjeio de outra hora.  
                                    Toinha. / 2010

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