sexta-feira, 30 de setembro de 2011

MARIANÓPOLIS.

Salve, salve, oh querida Marianópolis
Terra firme de aves a gorjear
Tu és adorada por tua gente
E por todos que aqui passar.

Tuas terras são de grandes culturas
Teus pastos fazem os bichos saciar
Teus rios oh quanta beleza
Nessa terra, plantando tudo dá.

Tu és acolhedora do imigrante
Teu pôr do sol faz todos admirar
Tuas matas têm uma bonita historia
Tuas crianças têm muito a pesquisar.

Marianópolis, cidade hospitaleira
Tua capital é uma cidade de primeira
Tu és bela, singela e gentil
Tu és um pedacinho do Brasil.

Marianópolis de beleza natural
Tendo Palmas como sua capital
Tuas águas de beleza sem fim
Tu és famosa no Estado do Tocantins.

Marianópolis, teus primeiros habitantes
Foram homens sinceros e populares
Gentes firmes, com muita decisão
Radicaram neste pedaço de chão.
                         TOINHA.
                               Junho / 93

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"Coragem De Sonhar" Pe. Zezinho, scj

Do alto dos teus 15 anos
Contemplas este mundo com amor
E tens uma pergunta engatilhada
Que a gente nunca sabe responder
E quando algum amigo enfim responde
às vezes não consegues entender

Do alto dos teus 15 anos
Eu sei que às vezes gostas de sonhar
E sonhas lindos sonhos de futuro
Que bom que tens coragem de sonhar

Do alto dos teus 20 anos
Contemplas este mundo desigual
E tens uma resposta engatilhada
Se a gente por acaso perguntar
E quando alguém se arrisca e te pergunta
às vezes tu começas a brigar

Do alto dos teus 20 anos
Eu sei que às vezes gostas de teimar
E sonhas com um mundo diferente
Que bom que tens coragem de brigar

Do altos dos teus 30 anos
Contemplas este mundo tão cruel
E tens um grito preso na garganta
Por ver tanta injustiça e tanto fel
Mas quando é tua vez não dizes nada
Que aos trinta já se tem muito a perder

Do alto dos teus 30 anos
Tu dizes que é melhor deixar pra lá
Não tens mais ilusões quanto ao futuro
Que pena que não saibas mais sonhar

Essa musica tem uma bonita historia na vida da juventude brasileira.

O Meu Senhor e Eu (Padre Zezinho / scj)

O meu senhor e eu temos um trato especial.
O meu senhor cuida de mim
Eu cuido das coisas do meu senhor.
Eu tenho a minha fé
Perfeita eu sei que ela não é
Mas vou viver até o fim
Cuidando das coisas do meu senhor.

Pois meu senhor e eu temos um trato especial
Ele encheu a minha vida de paz e de amor
Eu serei testemunha fiel, eu serei,
Das maravílhas que ele faz.
Ele encheu a minha vida de paz e de amor
Eu serei testemunha fiel, eu serei,
Das maravílhas que ele faz.
(Padre Zezinho / scj)
Essa musica Eu amo....
Ele inspirou,com suas canções, muitos jovens a seguirem o ideal de Cristo sacerdote.

A vida como ela é...

Na rua por onde se passa
Constantemente e sem graça
Por deparar com crianças
Munidas de esperança
Com um saquinho na mão

Ver se que não foi à escola
Ao olhar sua sacola
Faz cortar o coração
É do lixão que veio
Isso não chama de feio
É dono de sua razão

Aquilo só é um meio
De pessoa dando rodeio
Da vida não lhe trapacear
E nem tão pouca roubar
Com sonhos de um dia ter
Comida para comer e Asas para voar

Diz assim com toda clareza
Que comida só vem à mesa
Se por uma forma buscar
Fica com sonho de um dia
Adquirir moradia, conforto e bem estar

Na cidade onde esconde
Da vida cruel tão dura
Corre-lhe tamanho desejo
De a escola poder freqüentar
De seu País ter concerto
E da educação igualar
Toinha. 2009

terça-feira, 27 de setembro de 2011

INTERAÇÃO E INCLUSÃO

Fatores essenciais na superação de obstáculos no contexto escolar.

Antonia de Jesus Coelho da Costa Alves
Graduanda do 6º período - Curso Normal Superior Modalidade Telepresencial - UNITINS/EDUCONT
Professora da rede estadual de ensino – Marianópolis do Tocantins – TO.

RESUMO

Maturação. Este artigo tem por objetivo trabalhar metodologias voltadas à prática educativa de forma a incluir todo e qualquer indivíduo no processo de ensino-aprendizagem, onde o aluno sinta-se aceito de forma integral, elevando sua auto-estima com superação de seus temores de forma a desenvolver suas habilidades, de maneira a sentir-se livre e capaz de fazer opções conscientes frente às exigências pessoais e sociais requeridas pela sociedade, integrando-se ao meio grupal. Embora a escola diz aceitar cada ser humano assim como ele é, ainda precisa olhar de forma crítica os erros do passado para melhor aceitação e inclusão do indivíduo portador de dificuldades (deficiências) na aprendizagem escolar, mas que na realidade são pessoas hábeis, com sentimentos, afetividade e igualdade de valores, assim como os demais. Reconhece-se que a aprendizagem projeta no homem a capacidade de modificação e anulação comportamental atribuindo-o a


PALAVRAS-CHAVE: Respeito, participação, interação, inclusão e auto-estima.


1. INTRODUÇÃO

Vive-se em uma sociedade voltada, para as tendências lucrativas a qual na maioria das vezes deixa de lado o bem social implicando a partilha dos direitos e deveres a qualquer ser humano, negando a possibilidade de uma vida digna com direito a uma boa alimentação, moradia e uma escola contribuinte para o desenvolvimento integral do indivíduo.

Portanto o educador tem como pressuposto básico refletir sobre as injustiças e propor que a escola trate as questões sociais, apontando prática da igualdade e da democracia na sociedade, a fim de resolver tais conflitos. A partir daí toma-se rumo às temáticas sociais, contemplando assim, uma aprendizagem que permita efetivar o princípio de participação e exercício das atitudes e dos conhecimentos adquiridos, onde a escolaridade fundamental seja possível que os alunos atuem de forma cada vez mais elaborada, de modo que ao final do processo tenha desenvolvido ao máximo possível suas capacidades, mantendo o auto-respeito para toda e qualquer pessoa, pois raramente se está “bem consigo mesmo” quando há fracassos, pois, o mesmo leva a frustração, podendo levar à depressão, a baixo-estima, contudo, o êxito gera alegria e bem estar. A escola é a mola principal da interação social, basta aplicar metodologias voltadas ao processo interativo, capaz de propiciar ao educando estímulo a partir de metas alcançadas através de trabalhos realizados como a conquista da leitura, de produções de textos, realizações de problemas matemáticos e a socialização das espécies de animais. Tendo a permitir então, a teorização da ação, desenvolvendo, no entanto, o contato da família, da escola e da sociedade em geral, de forma a promoção da aprendizagem de forma participativa aberta aos desafios educacionais, tal como ele se desenvolve.

Segundo Benevides (1991), o valor da liberdade corresponde aos direitos e garantias para o exercício das liberdades individuais ou coletivas.

2. O DESENVOLVIMENTO DO INDIVÍDUO DURANTE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM.

O ser humano apresenta um padrão de desenvolvimento muito peculiar comparando a outras espécies animais. O ser humano tem a infância muito prolongada, levando assim, muito mais tempo para chegar a vida adulta, ao contrário das outras espécies, em que os filhotes já nascem praticamente independentes da mãe, capaz de sobreviver por conta própria a partir de uma “infância” ou um período preparatório muito curto, podendo ocorrer por um período mais avançado por influência de adultos ou até mesmo de outros fatores os quais só ao longo do tempo pode mudar seus comportamentos com o crescimento do organismo. Reconhece-se que há vários tipos de maturidades, as quais são tidas como: intelectual, social, emocional e física, as mesmas são interdependentes e desenvolvem-se particularmente, sendo assim, ocorrida sob a influência de fatores internos e externos. Dentre os fatores internos mais conhecidos, os quais são hereditariedade e a maturação. A hereditariedade é concebida na herança individual que cada criança recebe de seus pais, obtendo o resultado de que, uma posição equilibrada propõe que o desenvolvimento é resultante da interação entre fatores internos e externos, sem pretensão de querer medir exatamente o grau de influência de cada fator. A maturação é um fator interno importante que influi no desenvolvimento humano. Esse fator consiste no processo de mudança de organismo determinado de dentro para fora, como o tamanho dos órgãos, a forma que assumem com o crescimento, o desenvolvimento de habilidades, de andar, correr, etc. É evidente que nenhuma dessas mudanças ocorrem sem qualquer contribuição do ambiente, pois a maior parte dos comportamentos, além da maturação interna, necessitam de treinamento e aprendizagem para se desenvolver. Cabe a família a cuidar deste indivíduo de maneira adequada no que diz respeito ao ambiente à alimentação, as condições de vida. Pois as características físicas costumam ter efeito direto sobre o comportamento da pessoa, a partir das reações sociais que provocam. Muitas vezes as pessoas que fogem dos padrões estabelecidas pelo grupo são marginalizadas ou submetidas por esse mesmo grupo. Os fatores externos influenciam de maneira muito acentuada o comportamento da criança. Além do grupo social, no qual se inclui a família, a escola e a classe social, isto é, o ambiente social da criança, pode-se citar como fatores externos de grande importância à alimentação, a moradia e a preservação da natureza, sendo que, o ambiente social é colocado em primeiro lugar, por depender da família, da classe social e do tipo de sociedade em que nasce, dando portanto,a perceber que a mesma, vivendo em uma sociedade injustamente desorganizada as pessoas por sua vez são tratadas de forma desigual e conseqüentemente obterá resultados negativos e prejudiciais a sua formação. Caso este seja considerado normal, saudável, com todos requisitos necessários para um bom aproveitamento na escola tende adquirir sucesso em sua vida futura, pois se reconhece que todo indivíduo é movido pela afetividade a qual propicia a necessidade que leva à ação, resultando na interação, alegria, liberdade e sobretudo estímulo, a fim de que seus membros aprendam a aprender, mesmo que sua aprendizagem apareça de maneira lenta.

2.1 – O RESPEITO COMO VALOR ESSENCIAL AO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO.
O conceito de respeito está intimamente ligado às ações que levam à prática do bem coletivo e favorecem a manutenção da paz, da união e da boa vontade entre os povos. (CHALITA, 2003, pág.162).

O respeito mútuo gera justiça, participação, diálogo e sobretudo a solidariedade, provocando a auto-estima com o princípio de dignidade a cada ser humano participante de um grupo, objetivando propostas fundamentais a cada ser, através de seus conteúdos identificados.

O respeito a todo ser humano independentemente de sua origem social, étnica, religião, sexo, opinião e cultura;

O respeito às manifestações culturais, étnicas e religiosas; O respeito mútuo como condição necessária para o convívio social democrático: respeito ao outro e exigência de igual respeito para si; O repúdio a toda forma de humilhação ou violência na relação com o outro; A compreensão de lugar público como patrimônio de todos, cujo zelo é dever de todos.

As formas legais de lutar contra qualquer forma de preconceito. O respeito é uma virtude fundamental para a vida em comunidade. Infelizmente o seu emprego tem sido relegado a ponto de observamos a acessão do preconceito, da competitividade exacerbada, da banalidade dos relacionamentos, do materialismo e da ambição desmedida. (CHALITA,2003, pág.162).

A partir dos conteúdos propostos reconhece-se que o exercício da cidadania não se traduz apenas pela defesa dos próprios interesses e direitos, passa necessariamente pela solidariedade o que se espera que a democracia seja um regime político humanizado gerando a progressão de todos.

2.2 – PROPOSTA A UM TRABALHO PARTICIPATIVO

Trabalhar de forma a provocar no educando compreensão e boa desenvoltura em suas atividades gerando uma aprendizagem de forma precisa:
- Trabalhar através de dramatizações, situações individuais e comuns, propiciando a cada uma demonstração de sua capacidade de expressão e seu entendimento ao tema proposto;
- Suscitar conversas, envolvendo relatos de brincadeiras, festividades, filmes, acontecimentos sócio-políticos, programas de TV, etc, etc, visando à verbalização;
- Trabalhar experiências vivenciadas, envolvendo a família, escola, acontecimentos culturais, sociais, etc;
- Estimular a leitura de toda forma de material escrito, anúncio de jornais, revistas, rótulos, bulas, folhetos, fichas, etc;
- Dramatizar situações do cotidiano, criando e recriando com entonação de voz, gestos, movimentos do corpo, sentimentos, etc;
- Provocar junto ao grupo brincadeiras com adivinhações, aproveitando para pesquisar junto às famílias outras adivinhações;
- Trabalhar o conhecimento e valorização do ser humano, destacando cada uma individualmente e sua relação com o outro;
- Trabalhar a socialização da criança; respeitando sua individualidade e a do outro, interação das duas (idéias de grupo).
- Trabalhar dinâmica de entrevista, onde cada criança possa entrevistar um funcionário da escola com perguntas relacionadas a aprendizagem.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao término deste artigo conclui-se que a educação consiste em fazer aflorar o potencial do educando, dando oportunidade de desenvolver suas habilidades dentro do processo educacional de forma individual ou coletiva de superação dos preconceitos, elevando sua auto-estima, pois o educando só é verdadeiramente feliz à medida que sua hierarquia de valores esteja alicerçada no ensinamento de Cristo e sua busca constitui na prática do bem social.
Segundo Piaget (1986) a troca de conhecimentos, de pontos de vista é que auxilia o desenvolvimento do pensamento lógico da criança; daí a importância da interação social que se faz na escola e ainda afirma que, a criança que se sente respeitada na sua maneira de pensar e sentir tem mais probabilidade de respeitar a maneira como as outras pessoas pensam ou sentem.
De acordo Fonseca (1995), o educador tem que acreditar que “ o organismo humano é um sistema aberto e sistêmico e, como tal, a inteligência só pode ser concebida como um processo interacional, flexível, plástico, dinâmico e auto-regulado. Portanto, a motivação é tida como fundamental no processo de ensino-aprendizagem a qual acontece a interatividade do indivíduo ao meio social e grupal, quebrando as barreiras do preconceito e individualidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


- Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas/ Coordenação de Júlio Groppa Aquino – São Paulo: Summus, 1998;
- Manual do Magistério – Construtivismo, teoria e prática – São Paulo: Editora Lisa, 1973;
- PILETTI, Nelson. Psicologia educacional. São Paulo: Editora Ática, 1996;
- Proposta Curricular para o Ensino Fundamental – Pré-escolar à 4ª série/ Palmas – TO, 1993;
- Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais, ética – Brasília: MEC/SEF,1997.

INTERAÇÃO E INCLUSÃO

Fatores essenciais na superação de obstáculos no contexto escolar.

Antonia de Jesus Coelho da Costa Alves
Graduanda do 6º período - Curso Normal Superior Modalidade Telepresencial - UNITINS/EDUCONT
Professora da rede estadual de ensino – Marianópolis do Tocantins – TO.

RESUMO

Maturação. Este artigo tem por objetivo trabalhar metodologias voltadas à prática educativa de forma a incluir todo e qualquer indivíduo no processo de ensino-aprendizagem, onde o aluno sinta-se aceito de forma integral, elevando sua auto-estima com superação de seus temores de forma a desenvolver suas habilidades, de maneira a sentir-se livre e capaz de fazer opções conscientes frente às exigências pessoais e sociais requeridas pela sociedade, integrando-se ao meio grupal. Embora a escola diz aceitar cada ser humano assim como ele é, ainda precisa olhar de forma crítica os erros do passado para melhor aceitação e inclusão do indivíduo portador de dificuldades (deficiências) na aprendizagem escolar, mas que na realidade são pessoas hábeis, com sentimentos, afetividade e igualdade de valores, assim como os demais. Reconhece-se que a aprendizagem projeta no homem a capacidade de modificação e anulação comportamental atribuindo-o a


PALAVRAS-CHAVE: Respeito, participação, interação, inclusão e auto-estima.


1. INTRODUÇÃO

Vive-se em uma sociedade voltada, para as tendências lucrativas a qual na maioria das vezes deixa de lado o bem social implicando a partilha dos direitos e deveres a qualquer ser humano, negando a possibilidade de uma vida digna com direito a uma boa alimentação, moradia e uma escola contribuinte para o desenvolvimento integral do indivíduo.

Portanto o educador tem como pressuposto básico refletir sobre as injustiças e propor que a escola trate as questões sociais, apontando prática da igualdade e da democracia na sociedade, a fim de resolver tais conflitos. A partir daí toma-se rumo às temáticas sociais, contemplando assim, uma aprendizagem que permita efetivar o princípio de participação e exercício das atitudes e dos conhecimentos adquiridos, onde a escolaridade fundamental seja possível que os alunos atuem de forma cada vez mais elaborada, de modo que ao final do processo tenha desenvolvido ao máximo possível suas capacidades, mantendo o auto-respeito para toda e qualquer pessoa, pois raramente se está “bem consigo mesmo” quando há fracassos, pois, o mesmo leva a frustração, podendo levar à depressão, a baixo-estima, contudo, o êxito gera alegria e bem estar. A escola é a mola principal da interação social, basta aplicar metodologias voltadas ao processo interativo, capaz de propiciar ao educando estímulo a partir de metas alcançadas através de trabalhos realizados como a conquista da leitura, de produções de textos, realizações de problemas matemáticos e a socialização das espécies de animais. Tendo a permitir então, a teorização da ação, desenvolvendo, no entanto, o contato da família, da escola e da sociedade em geral, de forma a promoção da aprendizagem de forma participativa aberta aos desafios educacionais, tal como ele se desenvolve.

Segundo Benevides (1991), o valor da liberdade corresponde aos direitos e garantias para o exercício das liberdades individuais ou coletivas.

2. O DESENVOLVIMENTO DO INDIVÍDUO DURANTE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM.

O ser humano apresenta um padrão de desenvolvimento muito peculiar comparando a outras espécies animais. O ser humano tem a infância muito prolongada, levando assim, muito mais tempo para chegar a vida adulta, ao contrário das outras espécies, em que os filhotes já nascem praticamente independentes da mãe, capaz de sobreviver por conta própria a partir de uma “infância” ou um período preparatório muito curto, podendo ocorrer por um período mais avançado por influência de adultos ou até mesmo de outros fatores os quais só ao longo do tempo pode mudar seus comportamentos com o crescimento do organismo. Reconhece-se que há vários tipos de maturidades, as quais são tidas como: intelectual, social, emocional e física, as mesmas são interdependentes e desenvolvem-se particularmente, sendo assim, ocorrida sob a influência de fatores internos e externos. Dentre os fatores internos mais conhecidos, os quais são hereditariedade e a maturação. A hereditariedade é concebida na herança individual que cada criança recebe de seus pais, obtendo o resultado de que, uma posição equilibrada propõe que o desenvolvimento é resultante da interação entre fatores internos e externos, sem pretensão de querer medir exatamente o grau de influência de cada fator. A maturação é um fator interno importante que influi no desenvolvimento humano. Esse fator consiste no processo de mudança de organismo determinado de dentro para fora, como o tamanho dos órgãos, a forma que assumem com o crescimento, o desenvolvimento de habilidades, de andar, correr, etc. É evidente que nenhuma dessas mudanças ocorrem sem qualquer contribuição do ambiente, pois a maior parte dos comportamentos, além da maturação interna, necessitam de treinamento e aprendizagem para se desenvolver. Cabe a família a cuidar deste indivíduo de maneira adequada no que diz respeito ao ambiente à alimentação, as condições de vida. Pois as características físicas costumam ter efeito direto sobre o comportamento da pessoa, a partir das reações sociais que provocam. Muitas vezes as pessoas que fogem dos padrões estabelecidas pelo grupo são marginalizadas ou submetidas por esse mesmo grupo. Os fatores externos influenciam de maneira muito acentuada o comportamento da criança. Além do grupo social, no qual se inclui a família, a escola e a classe social, isto é, o ambiente social da criança, pode-se citar como fatores externos de grande importância à alimentação, a moradia e a preservação da natureza, sendo que, o ambiente social é colocado em primeiro lugar, por depender da família, da classe social e do tipo de sociedade em que nasce, dando portanto,a perceber que a mesma, vivendo em uma sociedade injustamente desorganizada as pessoas por sua vez são tratadas de forma desigual e conseqüentemente obterá resultados negativos e prejudiciais a sua formação. Caso este seja considerado normal, saudável, com todos requisitos necessários para um bom aproveitamento na escola tende adquirir sucesso em sua vida futura, pois se reconhece que todo indivíduo é movido pela afetividade a qual propicia a necessidade que leva à ação, resultando na interação, alegria, liberdade e sobretudo estímulo, a fim de que seus membros aprendam a aprender, mesmo que sua aprendizagem apareça de maneira lenta.

2.1 – O RESPEITO COMO VALOR ESSENCIAL AO DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO.
O conceito de respeito está intimamente ligado às ações que levam à prática do bem coletivo e favorecem a manutenção da paz, da união e da boa vontade entre os povos. (CHALITA, 2003, pág.162).

O respeito mútuo gera justiça, participação, diálogo e sobretudo a solidariedade, provocando a auto-estima com o princípio de dignidade a cada ser humano participante de um grupo, objetivando propostas fundamentais a cada ser, através de seus conteúdos identificados.

O respeito a todo ser humano independentemente de sua origem social, étnica, religião, sexo, opinião e cultura;

O respeito às manifestações culturais, étnicas e religiosas; O respeito mútuo como condição necessária para o convívio social democrático: respeito ao outro e exigência de igual respeito para si; O repúdio a toda forma de humilhação ou violência na relação com o outro; A compreensão de lugar público como patrimônio de todos, cujo zelo é dever de todos.

As formas legais de lutar contra qualquer forma de preconceito. O respeito é uma virtude fundamental para a vida em comunidade. Infelizmente o seu emprego tem sido relegado a ponto de observamos a acessão do preconceito, da competitividade exacerbada, da banalidade dos relacionamentos, do materialismo e da ambição desmedida. (CHALITA,2003, pág.162).

A partir dos conteúdos propostos reconhece-se que o exercício da cidadania não se traduz apenas pela defesa dos próprios interesses e direitos, passa necessariamente pela solidariedade o que se espera que a democracia seja um regime político humanizado gerando a progressão de todos.

2.2 – PROPOSTA A UM TRABALHO PARTICIPATIVO

Trabalhar de forma a provocar no educando compreensão e boa desenvoltura em suas atividades gerando uma aprendizagem de forma precisa:
- Trabalhar através de dramatizações, situações individuais e comuns, propiciando a cada uma demonstração de sua capacidade de expressão e seu entendimento ao tema proposto;
- Suscitar conversas, envolvendo relatos de brincadeiras, festividades, filmes, acontecimentos sócio-políticos, programas de TV, etc, etc, visando à verbalização;
- Trabalhar experiências vivenciadas, envolvendo a família, escola, acontecimentos culturais, sociais, etc;
- Estimular a leitura de toda forma de material escrito, anúncio de jornais, revistas, rótulos, bulas, folhetos, fichas, etc;
- Dramatizar situações do cotidiano, criando e recriando com entonação de voz, gestos, movimentos do corpo, sentimentos, etc;
- Provocar junto ao grupo brincadeiras com adivinhações, aproveitando para pesquisar junto às famílias outras adivinhações;
- Trabalhar o conhecimento e valorização do ser humano, destacando cada uma individualmente e sua relação com o outro;
- Trabalhar a socialização da criança; respeitando sua individualidade e a do outro, interação das duas (idéias de grupo).
- Trabalhar dinâmica de entrevista, onde cada criança possa entrevistar um funcionário da escola com perguntas relacionadas a aprendizagem.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao término deste artigo conclui-se que a educação consiste em fazer aflorar o potencial do educando, dando oportunidade de desenvolver suas habilidades dentro do processo educacional de forma individual ou coletiva de superação dos preconceitos, elevando sua auto-estima, pois o educando só é verdadeiramente feliz à medida que sua hierarquia de valores esteja alicerçada no ensinamento de Cristo e sua busca constitui na prática do bem social.
Segundo Piaget (1986) a troca de conhecimentos, de pontos de vista é que auxilia o desenvolvimento do pensamento lógico da criança; daí a importância da interação social que se faz na escola e ainda afirma que, a criança que se sente respeitada na sua maneira de pensar e sentir tem mais probabilidade de respeitar a maneira como as outras pessoas pensam ou sentem.
De acordo Fonseca (1995), o educador tem que acreditar que “ o organismo humano é um sistema aberto e sistêmico e, como tal, a inteligência só pode ser concebida como um processo interacional, flexível, plástico, dinâmico e auto-regulado. Portanto, a motivação é tida como fundamental no processo de ensino-aprendizagem a qual acontece a interatividade do indivíduo ao meio social e grupal, quebrando as barreiras do preconceito e individualidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


- Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas/ Coordenação de Júlio Groppa Aquino – São Paulo: Summus, 1998;
- Manual do Magistério – Construtivismo, teoria e prática – São Paulo: Editora Lisa, 1973;
- PILETTI, Nelson. Psicologia educacional. São Paulo: Editora Ática, 1996;
- Proposta Curricular para o Ensino Fundamental – Pré-escolar à 4ª série/ Palmas – TO, 1993;
- Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais, ética – Brasília: MEC/SEF,1997.

Ensaio XI

Patrimônio e espaço físico escolar e seu gerenciamento.

Antonia de Jesus Coelho da Costa Alves
( toinha_costa@hotmail.com)


Resumo: Este trabalho tem por finalidade demonstrar a importância da instituição escolar e seu gerenciamento a fim de despertar a credibilidade perante a comunidade interna e externa, pois sua função educacional tende apontar fatores essenciais para o desenvolvimento de toda sociedade, de forma direta ou indireta a exercer o papel de cidadãos abertos ao dialogo e promoção da melhoria do ambiente escolar e da comunidade local.

Palavras – chave: Escola, gerenciamento e patrimônio escolar.
O patrimônio material se constitui de bens imóveis ( terreno e prédio ) e de bens móveis ( mobiliário, equipamento etc. ) Levando a reconhecer que: patrimônio imaterial é constituído pela identidade da escola, através do seu projeto pedagógico e de sua evolução ao longo do tempo. Ele se revela por meio de muitos elementos, como: símbolos escolares, ( a historia, o hino, o uniforme etc.), os principais projetos de ensino – aprendizagem, o material didático utilizado, os movimentos cívicos que liderou ou de que participou, as festas promovidas, a participação em apresentações culturais, esportivas, trabalhos comunitários, o perfil de seus alunos, a qualidade de seus mestres, entre outros.
Para que haja um bom gerenciamento do patrimônio escolar, é preciso que o gestor trabalhe na perspectiva de integrar as duas vertentes: o patrimônio material e o patrimônio imaterial. Para que de fato isso aconteça a escola deve levantar e manter o seu memorial, isto é : conservar em local determinado de suas instalações, documentos e objetos que retratem a sua historia. Assim é possível identificar seus principais momentos, suas lutas históricas, seus movimentos e até mesmo as correntes pedagógicas a qual trilhou.
Algumas pessoas, como não usufruem ou não se identificam com bem, material ou imaterial, desobrigam-se de qualquer responsabilidade sobre ele, chegando mesmo a promover a sua depredação ou negação. Ou seja: algumas pessoas não se consideram parte de um público.
A participação de integrantes da comunidade local na vida da escola pública se dá, em primeiro lugar, no que é especial ou específico da função social escolar: a oferta de ensino a crianças, jovens e adultos. Observa-se por tanto que: a credibilidade e identidade da escola perante a comunidade se consolidam pela qualidade do ensino que oferece decorrente da consistência de seu projeto pedagógico.
É indispensável que a equipe gestora de uma escola, ao pensar em sua instituição, também tenha conhecimento sobre o que ocorre na rede escolar como um todo. Sabe-se que a existência, o tamanho, a localização de uma escola são determinados pela necessidade de atendimento da demanda por ensino em determinada localidade ou região e por uma série de fatores que constituem as dimensões ou variáveis fundamentais do planejamento da rede escolar, a qual se baseia no crescimento demográfico da população, na evolução dessa população e em sua taxa de escolarização.
Compete à equipe gestora de uma escola detectar em sua comunidade a existência de demanda por ensino não atendida e informar imediatamente à Secretaria de Educação, para que esta adote às providencias cabíveis a tempo e a hora. Alguns critérios favoráveis a escolha de um terreno para a implantação de uma escola são: facilidade de acesso para o alunos; nível de ruído; segurança para o aluno; relevo do terreno etc. Em fim, o gestor deve estar atento pois o espaço escolar, o rendimento e a segurança dos estudantes são antes de tudo de sua responsabilidade.
Para o município obter a posse de um terreno, existe algumas alternativas previstas na legislação: A Lei Federal nº. 8666 de 21 de junho de 1993, que “regulamenta o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.” Por tanto, para realizar qualquer obra de vulto, a legislação especifica exige que a administração esteja de posse de um projeto básico, que estabeleça o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado para caracterizar a obra. Esse projeto deve ser elaborado com base em estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento ambiental do empreendimento. Essas obras devem ser projetadas e executadas considerando alguns requisitos básicos: adequação; conforto; salubridade e segurança.
Reconhece-se então, qua a escola tem finalidades específicas e seus espaços físicos devem ser pedagógicos. Pois o conjunto físico da escola é um meio fundamental para o alcance dos fins educativos estabelecidos nesse projeto.
A diferença entre a gestão do patrimônio em uma e outra escola decorre de vários fatores, como a sua localização, forma como sua equipe gestora planeja e organiza seus trabalhos específicos.
As despesas públicas são classificadas em duas grandes categorias: despesas correntes e despesas de capital. Os equipamentos e materiais permanentes requerem especial dedicação dos gestores escolares, no que se refere tanto a sua conservação e manutenção, quanto ao processo de especificação. Como é visto grande parte das redes de ensino repassa recursos para os gestores e unidades executoras escolares adquirirem diretamente equipamentos e material permanente. As características de suma importância nesse processo são: a qualidade, o custo de aquisição, o custo de manutenção, a versatilidade, a facilidade de operação e manuseio a adequação e facilidade de transporte, a segurança e a estética, esta tida como algo importante para o espírito.
A escola deve está dotada de mobiliário adequado a faixa etária de seus estudantes e à metodologia de ensino por ela adotada. A mesma deve compartilhar de espaço e patrimônio permanente em médio prazo. O intercambio de experiências, o desenvolvimento de ações conjuntas e, pode ser um exemplo concreto de solidariedade e responsabilidade social, oportunizando-as a estabelecer parcerias e conscientização da necessidade e manutenção do patrimônio público.
Toda e qualquer escola deve ter pelo menos quatro conjuntos de ambientes bem definidos os quais são: conjunto pedagógico; conjunto administrativo; conjunto de serviço e o conjunto comunitário. Os mesmos funcionando de acordo com sua realidade.
O gestor por conhecer em detalhe as necessidades de seu estabelecimento deve acompanha - lo permanentemente, pois o critério básico a ser seguido é o pedagógico. A obediência as normas gerais fixadas na legislação específicas em especial a Lei nº 8.666 de 21 junho de 1993 a qual trata das normas gerais para licitação e contrato da administração pública e a aquisição das compras e da contratação de serviços às necessidades da escola e ao uso de recursos públicos, são tidos como referenciais de suma importância.
È importante que o conhecer o mercado onde serão realizadas as compras ou a contratação dos serviços necessários, com também possuir um Cadastro de Fornecedores com suas principais características e registro das experiências de contratação com cada um deles. Para isso, existem três tipos de licitação para compras e serviços: menos preço; melhor técnica; técnica e preço. Todo processo licitatório é conduzido por uma Comissão de Licitação que pode ser única para todo o estado ou município, tendo como modalidade a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso e o leilão.
Conclui-se por tanto que o processo de gerenciamento do espaço físico e do patrimônio escolar deve estar voltado para o interesse público e o devido atendimento às necessidades do projeto pedagógico escolar de forma a surtir efeito em todo contexto educacional.

Bibliografia: Machado, Maria Aglaê. Progestão: Como gerenciar o espaço físico e o patrimônio da escola? MóduloVII – Brasília: CONSED, 2001.

Ensaio IX

Como desenvolver a avaliação institucional da escola.

Antonia de Jesus Coelho da Costa Alves
( toinha_costa@hotmail.com)


Resumo:As instituições escolares e suas funções educacionais apontam fatores essenciais para o desenvolvimento da avaliação institucional e educacional nas escolas, a fim de inserir os alunos,pais, professores e demais agentes educacionais, no compromisso com a transformação social,levando o individuo a interagir de forma direta ou indireta a exercer o papel de cidadãos competentes e abertos ao dialogo, de forma participativa direcionando seus mecanismos de aperfeiçoamento e melhoria da escola e da comunidade local.

Palavras – chave: Escola, avaliação e participação.
A escola nos dias atuais vem passando por processos avaliativos no intuito de averiguar como está sendo desenvolvido cada etapa de aprendizagem e estimulo do aluno a exercer sua cidadania. Contempla-se a avaliação institucional mantida por dois fatores primordiais: a melhoria da qualidade da educação e compromisso com a transformação social. Entende-se que a avaliação institucional é um processo global, continuo e sistemático, competente e legitimo participativo, que pode envolver agentes internos e externos na formulação de subsídios para a melhoria da qualidade da instituição escolar.
A avaliação por ser um processo sistemático de analise de uma atividade fatos ou coisas, leva-nos a perceber seu aperfeiçoamento com finalidade pratica da avaliação melhorando o conhecimento sobre as ações desenvolvidas.
A avaliação institucional é tida como instrumento de aperfeiçoamento do projeto pedagógico da escola de acordo com sua realidade, levando a entender que: avaliar é uma forma de estabelecer compromisso com a sociedade, de estudar, propor e programar mudanças no cotidiano das atividades. A avaliação diagnostica inicial, tem por objetivo fornecer informações á escola a respeito da situação social e econômica do aluno, dos pais, dos professores e funcionários; Já a avaliação do processo, o foco central é o cotidiano escolar, onde os envolvidos têm oportunidade de fazer sua autocoscientização e tomar decisões para finalidade classificatória não reflexiva, avaliando todos os setores da escola com uma visão global, destacando três critérios avaliativos: a visão da totalidade, a participação coletiva, o planejamento e acompanhamento.
Para que haja um bom andamento na escola, é preciso criar estratégias e contar com os colegiados ou mesmo grupos organizados já existentes, tais como: conselho escolar, grêmio estudantil, associação de pais entre outras. A partir deste principio, leve-se a comunidade por completa a uma formação política da cidadania que se processa pela ação organizada dos seguimentos, levando-os a articulações a fim de avaliar as ações positivas e negativas e sanar seus pontos críticos, criando fóruns para maior interação entre todos os envolvidos, valorizando suas parcerias.
É fundamental que o processo de avaliação, seja inserido nas varias ações desenvolvidas no interior da escola, tornando, no entanto mediadora de seu crescimento de forma autônoma.
A fase de preparação de um instrumento de coleta de informações é definida pela categoria de analises de demissões e aspectos, a serem avaliados. É preciso adequar os instrumentos ás dimensões categóricas e aspectos a serem avaliados, através de questionários com exigência do nome do respondente, afim de que o mesmo sinta-se com liberdade de falar o que pensa. Os mesmos deverão ser aplicados no universo total ou por amostragem, por pessoas preparadas, se possível insentas da situação avaliada.
As pessoas não alfabetizadas ou semi-alfabetizadas deverão ser assessoradas. É de suma importância o registro das discussões, conclusões, dúvidas e encaminhamentos, pois é pelo registro que se dispõe de dados para posteriores analise. Este trabalho exige muita cautela e paciência por ser um processo democrático. Com democracia e participação os resultados terão maior consistência.
É importante se ter um direcionamento filosófico e metodológico, o qual deverá incentivar á reflexão sobre a pratica educativa. A partir de então se inicia a formação de uma cultura de auto-avaliação nas escolas.
Todo trabalho fundamenta em momentos avaliativos, a fim de identificar seus sucessos e dificuldades, através de experiências e criatividades, principalmente aquelas direcionadas com a realidade vivenciadas pela escola. Ex: A merenda escolar, a indisciplina, a pontualidade, a reprovação, a motivação e a qualificação do professor.
Com esses e outros fatores presentes no dia a dia da escola, o papel do professor é decisivo para o sucesso do aluno, e com certeza para os demais agentes, tanto internos quanto externos, sem ficar de fora o diretor escolar. A partir de então, pode ser implantada com sucesso as ações para a superação das insuficiências encontradas para melhoria da escola. A experiência de aprendizagem colaborativa pode ser interessante para reforçar e consolidar a responsabilidade individual e coletiva através de cada grupo de apoio. Se todos atuarem de maneira satisfatória, o resultado final não é apenas mais uma aprendizagem e sim, uma aprendizagem de melhor qualidade.
Conclui-se que, todo trabalho assumido através de reflexão e ação, surtirá efeito, pois, equipe que trabalha unida permanecerá unida pelos laços da ação democrática.







Bibliografia: FERNANDA, Maria Estrela Araújo. Progesão: Como desenvolver a avaliação institucional da escola? Módulo IX-Brasilia: CONSEDE,2001.

Ensaio VI

Gerenciamento dos recursos financeiros das unidades escolares.

Antonia de Jesus Coelho da Costa Alves.
( toinha_costa@hotmail.com )

Resumo: O presente trabalho tem por finalidade refletir e então melhor conhecer o funcionamento de nossas unidades escolares, assim como, desenvolver um trabalho de qualidade, fundamentado nos princípios que norteiam os recursos financeiros, determinado à educação, priorizando então, o crescimento de nosso país.

Palavras chave: planejamento, gerenciamento, democratização e recursos financeiros.
A escola tem papel fundamental no processo de democratização e gerenciamento de suas metas, determinando assim, as duas formas de aplicação de seus recursos: a centralizada sendo compreendida como a de maior parte dos recursos financeiros; a descentralizada, a qual é realizada pela escola, em geral por uma unidade executora a ela associada.
A escola estar inteiramente ligada a uma administração central com o dever de atender a todas as obrigações legais, funcionais, operacionais e de ordem hierárquicas que lhes cabem de acordo com os direitos administrativos. E tem por abordagem os seguintes princípios administrativos: legalidade, moralidade, impessoalidade e publicidade, os quais estão expressos no artigo 37 da Constituição Federal de 1988.
Para gerenciar os recursos financeiros, é necessário que o gestor possua algumas habilidades funcionais tais como: O reconhecimento das diferentes técnicas e ferramentas disponíveis para a gestão e administração dos recursos educativos: O posicionamento dos critérios a fim de enriquecer os processos de tomadas de decisções esteja a par das avaliações do sistema, de suas instituições e agentes; da projeção dos impactos orçamentários, sociais e políticos das decisões que ser devem tomar; interesse para pesquisar informações específicas e por ultimo, possuir capacidade de organização e registro de dados como as despesas realizadas para a escola Pois, para que aja um bom andamento das atividades administrativas da escola, é necessário: obedecer as fundamentais da gestão financeira: O PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS.
A principal diferença entre os recursos publica e os recursos privados são suas origens. Sendo que, os públicos são oriundos da União, do Estado e do Município. Sua origem está nos impostos e nas contribuições sociais.
A os recursos privados vêm da própria comunidade, como das parcerias, contribuições, doações ou até mesmo de projetos comunitários. A Constituição Federal determina que anualmente ao menos 18% a União deve aplicar, e os estados e municípios, no mínimo 25% devem ser gasto com o ensino. E desses 25% resultantes dos impostos arrecadados, no mínimo 60% devem ser gasto com o ensino fundamental.
Para que esses recursos sejam distribuídos de maneira justa, obedecendo os critérios da equidade dentro de cada estado e município, a Constituição Federal criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério ( Fundef ), que mais tarde foi instituído pela Lei N; 9424 / 96.
O Fundef é composto por 15% das seguintes fontes: Fundo de Participação do Estado ( FPE ), Fundo de Participação do Município ( FPM ), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ( ICMS ), Imposto sobre Produtos Industrializados para Exportação ( IPI / EXP ) e Lei Candir. Reconhecendo assim então que: Esses recursos devem ser destinados exclusivamente ao ensino, sua manutenção, sua organização e sue funcionamento.
Outra fonte que dá suporte à educação, é o salário – educação que é uma contribuição social, que as empresas pagam mensalmente ao governo, calculada com base em 2,5% sobre o total da folha de pagamento de seus funcionários. Esses recursos destinam – se a convênios e outros programas realizados pela União, por meio do ( FNDE ), em regime de parcerias com estâncias de governo e outros setores da comunidade. Os repasses de programas Dinheiro Direto na Escola ( PDDE ), é exemplo disso.
Existem três formas de transferência e gerenciam dos recursos financeiros públicos: O adiantamento do servidor - o mesmo tendo por responsabilidade, pagar despesas também determinadas; O suprimento de fundos - que consiste no repasse de determinada soma de recursos a uma unidade administrativa, a qual tem o gestor com servidor designado por ato especifico para responder pela unidade; E a transferência a uma entidade privada sem fins lucrativos – determinada a transferir os recursos públicos de uma entidade privada a uma entidade executora.
Assim, os recursos do PDDE, devem garantir o pagamento de despesas tais como: manutenção, conservação e pequenos reparos da U.E; aquisição de material de consumo necessário ao funcionamento da escola; capacitação e aperfeiçoamento de profissionais da educação; desenvolvimento de atividades educacionais diversas entre outros.
Os recursos financeiros privados são aqueles que tem origem na comunidade e são arrecadados por meio de parcerias, contribuições, doações,( sociais ) festas, rifas, etc. Não resultam da arrecadação de impostos e contribuições sociais dos orçamentos públicos e, sim, do próprio esforço da escola e da entidade privada a ela vinculada.
Por lei a escola possui duas categorias econômicas definidas. As Despesas Correntes – destinadas a coberturas de despesas diárias, ou seja, de despesas mais comuns, como: manutenção da instituição. e as Despesas de Capital – destinadas aos investimentos, ou seja, á compra de equipamentos de e material permanente e também a compra de imóveis, incluindo planejamento e excussão de obras.
Em convênios, a aplicação dos recursos deve respeitar a codificação determinada por sua origem.
Reconhece-se, portanto, a importância do trabalho administrativo de uma unidade escolar e sua organização social e econômica para o crescimento da comunidade educativa.
Bibliografia: MOREIRA, Ana Maria de Albuquerque. Progestão: Como gerenciar os recursos financeiros? Módulo VI – Brasília CONSED, 2001.

Ensaio V

Construção e desenvolvimento dos princípios de convivência democrática.

Antonia de Jesus Coelho da Costa Alves ENSAIO V
( toinha_costa@hotmail.com )

Resumo:
A proposta pedagógica esta inserida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n 9394/96 – a lei máxima educacional, qual estar contida os três eixos relacionado ás construção do projeto pedagógico: flexibilidade, avaliação e liberdade. Nela expressa a incumbência da Unidade Escolar e indica quais as pessoas que devem participar da elaboração deste trabalho.

Palavras chave: projeto político pedagógico, coletividade e pratica.
Unidade 1
A democracia no contexto pedagógico da escola está pautada no novo paradigma de ensino, onde a aprendizagem acontece na compreensão do processo de pensar e produzir ciência. Contudo, passou-se a valorizar mais o ato de saber encontrar os conhecimentos, identificando os mais relevantes para resolver questões praticas que são propostas, criticar situações e posicionar-se diante do que é novo e desafiador.
É necessário que a equipe gestora de cada escola lidere o exercício da autocrítica das praticas muitas vezes baseadas em posturas autoritárias, que aterrorizam os alunos, com provas, reprovações, repetência e submissão. A partir de então, passa-se a perceber que a convivência democrática na escola envolve o projeto pedagógico como se fosse uma rede cuja função é manter todas as partes firmemente unidas.
Deseja-se então para nossas crianças: Uma escola uma escola que promova oportunidades ao desenvolvimento pessoal, cognitivo, afetivo, ético e estético pelo processo de construção e reconstrução de conhecimentos; Uma escola que intervenha na socialização de seus alunos, na assimilação cultural e no desenvolvimento de valores e atitudes; Uma escola inserida no mundo do trabalho capacitando-o para a aquisição de novas competências em função de novos saberes realizando-se profissionalmente; Uma escola que ensine que é preciso aprender sempre promovendo seu pleno desenvolvimento, como pessoa, cidadão e trabalhador.
Os princípios que devem orientar o trabalho do gestor: O auto-conhecimento; convicção das metas que deseja concretizar; comportamento coerente com a autoridade; liderança questionada sempre que tiver que tomar decisões problemática;,informar-se com antecedências sobre estratégias que deram certo no passado, como assim sobre ações necessárias ao desempenho das funções ; reconhecer as situações e agir com independência, mesmo fora dos projetos em andamentos em sua escola.
A formação de uma equipe gestora exige discernimento, pois exige conquista de confiança, boa comunicação, liderança, companheirismo e determinação. Constata-se que uma escola que há convivência democrática tem diversos espaços nos quais educadores, professores, alunos, funcionários, pais de alunos e comunidade podem comungar experiências e realizar aprendizagens significativas.
A escola é um ligar de diferenças e contradições que exige atenção e discernimento da equipe gestora. Um bom profissional sabe que não acerta sempre e deve acreditar nisso. Pois se sabe que existe as características de vivencia autoritária e as características de vivencia democrática, as quais não se deve confundir autoridade com autoritarismo e sim, a promoção de uma autoridade democrática que uni força equilíbrio e bem estar.





A abordagem do projeto político pedagógico, como organização do trabalho da escola como um todo, está fundada nos princípios que deverão nortear a escola democrática, publica e gratuita. Os quais são: a igualdade de condições – para o acesso e permanência na escola; igualdade de oportunidade – requer, portanto, mais que a expansão quantitativa de ofertas; ampliação do atendimento com simultânea manutenção de qualidade; a qualidade para todos - vai além da meta qualitativa de acesso global, no sentido de que os alunos, em idade escolar, entrem na escola. É preciso garantir a permanência dos que nela ingressarem. Demo afirma que: “qualidade implica em consciência crítica e capacitação de ação, saber e mudar; a gestão democrática - um principio consagrado pela Constituição vigente e abrangente as dimensões pedagógica, administrativa e financeira.”
A busca da gestão democrática inclui necessariamente, a ampla participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões / ações administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas e a autonomia a qual seu princípio está sempre associado á idéia de liberdade, onde as duas fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. Para Rios (1982, p. 77), “a escola tem uma autonomia relativa e a liberdade é algo que se experimenta em situação e esta é uma articulação de limites e possibilidades.” Reconhecendo-se que a liberdade é uma experiência de educadores que se constroem na vivencia coletiva, interpessoal. A valorização dos profissionais da educação é um principio central na discussão do projeto político pedagógico.
A qualidade do ensino na escola está intimamente relacionada na valorização do magistério em dois níveis: A formação inicial e a formação continuada. Sendo que, a formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham na escola, uma vez que ela não só possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na qualificação e na competência dos profissionais, mas também propicia fundamentalmente o desempenho profissional dos professores articulado com as escolas e seus projetos.
A construção do projeto político pedagógico, para o gestor é uma nova organização do trabalho pedagógico, que passa pela reflexão anteriormente feita sobre os princípios, conforme as necessidades e características da escola, o processo de construção seguirá com uma dinâmica própria, de forma que os movimentos analisados visam contribuir para a sua sistematização, destacando os três movimentos primordiais:
O primeiro movimento - Diz respeito analisar a realidade da escola em suas demissões pedagógicas, administrativa, financeira e jurídica. Esse movimento consiste na busca de informações que mostra o trabalho pedagógico da escola como um todo. É o momento de saber como é a nossa escola.
O segundo movimento deve-se ter a preocupação fundamental de saber que identidade a nossa escola quer construir. Aqui é preciso discutir as concepções do coletivo da escola em relação ao trabalho pedagógico como um todo.
E no terceiro movimento é chegada à hora de definir as ações da escola, os responsáveis pela sua execução e os recursos visando à implementação do projeto político pedagógico, onde a escola não pode perder de vista os compromissos assumidos coletivamente, a fim de garantir a implementação do projeto pedagógico e ter clareza de como executar as ações definidas pelo coletivo.
A relação entre projeto pedagógico e planejamento é bastante próxima, embora ambos tenham significados distintos. O projeto pedagógico busca a construção da identidade da escola, estabelecendo seu direcionamento e o comprometimento dos sujeitos da comunidade escolar e local em torno de uma visão comum e compartilhada de educação. Já o planejamento é o processo que deve permear todas as atividades da escola, servindo de instrumento permanente na construção e desenvolvimento do projeto pedagógico. O sucesso escolar depende não apenas das políticas e diretrizes externas, mas também do contato interno, das características organizacionais da escola.
O regimento escolar deve apresentar um conjunto de orientações que perpassam diferentes áreas, garantindo o cumprimento de preceitos legais, diretrizes e resguardando espaço de autonomia e responsabilidade própria da escola, tendo cuidado para que o conteúdo do regimento e suas aplicações não sejam contraditórios ao projeto pedagógico.
Percebe-se que o projeto pedagógico, além de estar sujeito às políticas educacionais, sofre interferências, de forma indireta, das políticas de habitação, saúde e saneamento provenientes da administração publica, as quais atingem a comunidade que a escola atende cotidianamente.

Ensaio IV

Permanência do aluno na escola é um sucesso de promoção na aprendizagem.

Antonia de Jesus Coelho da Costa Alves.
( toinha_costa@hotmail.com )

Resumo: O presente trabalho tem por finalidade elevar à auto - estima do aluno, oportunizando-o a refletir a importância de seus direitos e deveres educacionais, mestrando-se aberto às necessidades do exercício da cidadania e a garantia da promoção da aprendizagem determinada como principio de igualdade dos valores morais, sociais, culturais e econômicos. A promoção da vida na prática educativa em seu cotidiano.

Palavras chave: promoção, participação, sucesso e permanência na escola.
As teorias sobre a relação entre desenvolvimento e aprendizagem: Beavioristas,interacionismo,(Construtivismo e Sociointeracionismo). Apontam-se os dez princípios da aprendizagem, os quais podem ser considerados centrais no processo de ensino e aprendizagem de crianças e jovem. Para isso, os professores devem ter pré-requisitos a fim de conseguir motivar seus alunos, mostrando o valor e a importância da aprendizagem.
É necessário reconhecer a importância do trabalho coletivo na escola, como uma constante busca entre todos os membros da equipe escolar, tendo assim por objetivo a construção do Projeto Político Pedagógico, a qual precisa de uma liderança, que coordena, direciona que conquista o grupo, em fim, de alguém que tenha uma visão global da situação e que não percam de vista suas metas. Liderança essa, o gestor escolar.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional organizou o ensino de tal maneira em que o aluno fosse a razão de ser da escola. Os estudos de reforços e recuperação foi um item apontado como uma das oportunidades a mais, que o aluno tem direito garantido a uma aprendizagem satisfatória. Acredita-se que o mais importante que recuperar a aprendizagem, é um planejamento bem feito das aulas de recuperação, pois se isso não acontecer o trabalho será em vão.
A interdisciplinaridade é uma proposta que veio estabelecer comunicação entre as disciplinas escolares, buscando maior integração entre seus diferentes conhecimentos. Para isso, contribuem os temas transversais propostos pelos PCN’s, os quais tratam das questões mais amplas.
A organização da prática pedagógica em sala de aula é de fundamental importância, onde a escola passa ser um ambiente cada vez mais prazeroso, fazendo então a diferença na vida do alunado. Existem pontos bastante fundamentais, onde o professor deve levar em consideração para que essa organização seja de fato conseguida: Vejamos - A interação professor aluno, A importância da linguagem e o trabalho diversificado.
A avaliação da aprendizagem tem a almejar futuro promissor, tendo como ponto prioritário, ajudar os alunos a serem bem sucedidos na escola e a terem acesso a todas oportunidades educacionais disponíveis; Capacitar os professores que precisam de atualização quanto aos conteúdos ou aos métodos de ensino; Diagnosticar as dificuldades do processo de ensino – aprendizagem e tomar decisões para supera –los sem medo de inovar; Maximizar os resultados escolares fornecendo aos alunos experiências de aprendizagem interessantes, nas quais possam adquirir conhecimentos relevantes e exercitar suas habilidades intelectuais, fazendo assim da escola uma comunidade de aprendizagem aberta ao sucesso do Bairro, da Cidade, do Estado e do País.
Reconhece-se que todo trabalho mantido através de reflexão e ação conjunta surte efeitos positivos. Pois a aprendizagem bem sucedida, desperta no cidadão a criticidade que influenciará na democratização coletiva, elevando o sucesso e a dignidade do ser humano como um todo.

Bibliografia: GROSBAUM, Marta Wolak. Progestão:Como promover o sucesso da aprendizagem do aluno e sua permanência na escola? Módulo IV – Brasília CONSED, 2001. Complementação de estudos / Fundação Universidade do Tocantins;EADCON. Palma: Editora Eadcon, 2007.

Ensaio III

A construção coletiva do projeto político pedagógico da escola

Antonia de Jesus Coelho da Costa Alves
toinha_costa@hotmail.com

Resumo:
A proposta pedagógica esta inserida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n 9394/96 – a lei máxima educacional, qual estar contida os três eixos relacionado ás construção do projeto pedagógico: flexibilidade, avaliação e liberdade. Nela expressa a incumbência da Unidade Escolar e indica quais as pessoas que devem participar da elaboração deste trabalho.

Palavras chave: projeto político pedagógico, coletividade e pratica.

A escola para bem desenvolver o papel de transformadora da sociedade, precisa estar inserida na mesma com visão de futuro cada vez mais promissor, elaborando e executando sua proposta pedagógica, a qual propicia á equipe escolar autonomia e oportunidade de estar trabalhando e executando atividades de acordo com sua real necessidade. Bem como de estar assegurando á sua comunidade o direito á participação em decisões tomadas coletivamente. Uma das principais razões para a construção do projeto pedagógico é visar a melhoria da qualidade do ensino e o sucesso da aprendizagem dos alunos. O mesmo deve ser construído coletivamente com participação de todos os seguimentos da escola: alunos, gestores, funcionários, pessoal administrativo e de apoio, professores, representantes da comunidade e pais ou responsáveis.
O trabalho coletivo é uma característica positiva e marcante da proposta pedagógica da escola. Segundo Veiga; a construção do projeto político pedagógico não é necessário convencer a equipe escolar e os funcionários a trabalhar mais e sim propiciar situações que lhes permitam aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente.
Para que a construção do projeto pedagógico seja um objeto de reflexão por todos os seguimentos da escola, é fundamental que a teoria e a pratica estejam se relacionando independentemente e mutuamente, pois ações práticas não podem ocorrer no vazio, e sim sustentadas em uma base teórica sólida. É importante que a escola esteja atenta para as dimensões do projeto pedagógico: pedagógico, administrativa, financeira e jurídica.Essas dimensões precisam estar interligadas porque elas se expressam nas varias ações desenvolvidas na escola.
A abordagem do projeto político pedagógico, como organização do trabalho da escola como um todo, está fundada nos princípios que deverão nortear a escola democrática, publica e gratuita. Os quais são: a igualdade de condições – para o acesso e permanência na escola; igualdade de oportunidade – requer, portanto, mais que a expansão quantitativa de ofertas; ampliação do atendimento com simultânea manutenção de qualidade; a qualidade para todos - vai além da meta qualitativa de acesso global, no sentido de que os alunos, em idade escolar, entrem na escola. É preciso garantir a permanência dos que nela ingressarem. Demo afirma que: “qualidade implica em consciência crítica e capacitação de ação, saber e mudar; a gestão democrática - um principio consagrado pela Constituição vigente e abrangente as dimensões pedagógica, administrativa e financeira.”
A busca da gestão democrática inclui necessariamente, a ampla participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões / ações administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas e a autonomia a qual seu princípio está sempre associado á idéia de liberdade, onde as duas fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. Para Rios (1982, p. 77), “a escola tem uma autonomia relativa e a liberdade é algo que se experimenta em situação e esta é uma articulação de limites e possibilidades.” Reconhecendo-se que a liberdade é uma experiência de educadores que se constroem na vivencia coletiva, interpessoal. A valorização dos profissionais da educação é um principio central na discussão do projeto político pedagógico.
A qualidade do ensino na escola está intimamente relacionada na valorização do magistério em dois níveis: A formação inicial e a formação continuada. Sendo que, a formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham na escola, uma vez que ela não só possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na qualificação e na competência dos profissionais, mas também propicia fundamentalmente o desempenho profissional dos professores articulado com as escolas e seus projetos.
A construção do projeto político pedagógico, para o gestor é uma nova organização do trabalho pedagógico, que passa pela reflexão anteriormente feita sobre os princípios, conforme as necessidades e características da escola, o processo de construção seguirá com uma dinâmica própria, de forma que os movimentos analisados visam contribuir para a sua sistematização, destacando os três movimentos primordiais:
O primeiro movimento - Diz respeito analisar a realidade da escola em suas demissões pedagógicas, administrativa, financeira e jurídica. Esse movimento consiste na busca de informações que mostra o trabalho pedagógico da escola como um todo. É o momento de saber como é a nossa escola.
O segundo movimento deve-se ter a preocupação fundamental de saber que identidade a nossa escola quer construir. Aqui é preciso discutir as concepções do coletivo da escola em relação ao trabalho pedagógico como um todo.
E no terceiro movimento é chegada à hora de definir as ações da escola, os responsáveis pela sua execução e os recursos visando à implementação do projeto político pedagógico, onde a escola não pode perder de vista os compromissos assumidos coletivamente, a fim de garantir a implementação do projeto pedagógico e ter clareza de como executar as ações definidas pelo coletivo.
A relação entre projeto pedagógico e planejamento é bastante próxima, embora ambos tenham significados distintos. O projeto pedagógico busca a construção da identidade da escola, estabelecendo seu direcionamento e o comprometimento dos sujeitos da comunidade escolar e local em torno de uma visão comum e compartilhada de educação. Já o planejamento é o processo que deve permear todas as atividades da escola, servindo de instrumento permanente na construção e desenvolvimento do projeto pedagógico. O sucesso escolar depende não apenas das políticas e diretrizes externas, mas também do contato interno, das características organizacionais da escola.
O regimento escolar deve apresentar um conjunto de orientações que perpassam diferentes áreas, garantindo o cumprimento de preceitos legais, diretrizes e resguardando espaço de autonomia e responsabilidade própria da escola, tendo cuidado para que o conteúdo do regimento e suas aplicações não sejam contraditórios ao projeto pedagógico.
Percebe-se que o projeto pedagógico, além de estar sujeito às políticas educacionais, sofre interferências, de forma indireta, das políticas de habitação, saúde e saneamento provenientes da administração publica, as quais atingem a comunidade que a escola atende cotidianamente.

Ensaio II.

A escola e o envolvimento das pessoas no processo de gestão escolar.

Antonia de Jesus Coelho da Costa Alves
( toinha_costa@hotmail.com)

Resumo: A Constituição Federal tem por objetivo identificar na legislação e na prática cotidiana os pressupostos da gestão democrática em sua escola sendo articulado pelo artigo 206. Os pressupostos apontam os sete princípios educacionais, os quais são: igualdade, liberdade, pluralismo, gratuidade, valorização dos profissionais de ensino, garantia de padrão de qualidade e a gestão democrática.

Palavras – chave: Escola, articulação e participação democrática.
A escola a cada momento vai conquistando direitos graças ao trabalho e desempenho de seus profissionais e demais agentes interagidos e responsáveis pelo desenvolvimento social e coletivo da escola os quais compartilham dos mesmos princípios que garantem uma educação de qualidade a nosso País. A participação e o envolvimento da comunidade nas escolas são importantes porque salienta o respeito às diferentes culturas. E com o reconhecimento das diferenças, eleva a participação de diferentes pessoas em um ambiente comum de decisões educacionais, a qual todos os envolvidos, produzam um clima de confiança, criando assim, oportunidade de mudanças que atendam os interesses coletivos.
Envolver a comunidade na gestão da escola é tarefa difícil, mas compete às equipes gestoras pensar e desenvolver estratégias para motivar as pessoas a se envolver e participar direta ou indiretamente dos eventos e trabalhos da unidade escolar.
UNI 2 Desenvolver habilidades para identificar espaços e ações concretas de interação escola / comunidade é uma competência que todo gestor precisa estar desenvolvendo. É preciso que a equipe gestora tenha conhecimento das entidades e seguimentos existentes no município em que a escola está inserida para proporcionar meios de interação.
A equipe gestora é responsável em assegurar a autonomia da escola diante de novos parceiros, buscar novas oportunidades e articula-las com os objetivos e as atividades do projeto político pedagógico.
Outro desafio a ser enfrentado pelo gestor, é ter conhecimento e estabelecer interação entre os demais conselhos existentes no município, como o Conselho Tutelar, Conselho de acompanhamento e supervisão do Fundef e o Conselho de Alimentação escolar.
UNID 3 A autonomia na escola deve ser um processo de construção coletiva que contará com a participação de todos os seguimentos envolvidos na Unidade Escolar. E essa participação visa também a construção conjunta da proposta coletiva da escola. A mesma deve ser direcionada ao atendimento dos interesses das comunidades envolvidas.
As decisões tomadas no interior da escola só serão positivas se a U.E possuir uma liderança que consegue mobilizar diferentes grupos na busca de objetivos comuns. Partindo desse principio observa-se que a participação e atuação dos órgãos colegiados, assim como o Colegiado Escolar ou Conselho escolar, Grêmio Estudantil, Associação de pais e mestres e Direção faz com que haja a descentralização do poder e proporciona a participação da comunidade nas decisões da escola.
UNID 4 A organização do tempo na escola é uma tarefa desafiadora para o gestor. È preciso que este tenha uma habilidade muito grande para conseguir desenvolver todas as atividades que lhe são atribuídas, e ainda, saber organizar o tempo escolar de todas as pessoas pertencentes a unidade escolar.
Para que de fato aconteça um trabalho coletivo bem organizado é necessário que a equipe gestora estabeleça condições materiais e integre o máximo número de pessoas possível, para que estas tenham condições de sistematizar idéias e ações que venha contribuir com a proposta pedagógica da escola.
O gestor enfrenta situações que requerem ações capazes de superar limites e enfrentar situações conflitantes. È por isso que todos os funcionários e membros da comunidade precisam estar envolvidos na escola, para que a liderança seja compartilhada, a fim de produzir mudanças em sua realidade. Esta liderança deve ser democrática, para ao invés de comandar, criar condições para que os objetivos sejam alcançados.
Reconhece-se que a prática de gestão não se desenvolve de uma forma solitária e sim, de um trabalho feito em equipe, inteirada por diversas pessoas. Pois as mais diferentes ações que compõem a gestão de uma escola ou sistema de ensino, são resultantes do trabalho de múltiplos sujeitos. Contudo, percebe-se que todo trabalho mantido através de reflexões e ações conjuntas surtirá efeitos positivos. Pois, equipe que trabalha unida, permanecerá unida e fundamentada no processo de democratização.

Bibliografia: DOURADO, Luiz Fernandes. Progestão: Como promover, articular e envolver a ação das pessoas no processo de gestão escola?, Módulo II _ Brasília: CONSED, 2001.

Ensaio

Como articular a função social da escola com as especificidades e as demandas da comunidade?

Antonia de Jesus Coelho da Costa Alves
( toinha_costa@hotmail.com)

Palavras – chave: escola; sociedade; democracia e cultura.

A escola passou a ser a entidade como uma instituição importante para todas as classes sociais (elites e trabalhadoras) há cerca de 200 anos. A busca pela democracia intensificou só a partir da Revolução francesa e do movimento pela independência dos Estados Unidos, levando assim a transformação de uma escola que antes para poucos, em uma escola para todos.
A partir do século XX foram aparecendo mudanças no campo educacional brasileiro, sendo os motivos desta transformação, os aspectos cultural, econômico educacional e da política, como: a Semana da Arte Moderna, Quebra da bolsa de Nova York, Revolução de 1930 e Estado Novo e o Manifesto dos pioneiros.
Uma decisiva mudança ocorrida nesse período foi o crescimento da importância das cidades. Pois ate então, o Brasil era um País essencialmente voltado para a vida rural. O processo de urbanização, o surgimento das primeiras industrias, a emergência das camadas médias e a imigração teve efeito sobre o campo educacional.
As reformas educacionais foram ocorrendo em diversos estados brasileiros e por trás dessas reformas estavam os educadores; Anízio Teixeira, Fernando de Azevedo e Lourenço Filho entre outros.
A função da escola neste contexto significou cuidar não a penas da tarefa de ensinar, mas de promover meios pelos quais cada pessoa sentisse-se um ser humano digno e valorizado.
O ponto mais significativo da escola na sociedade do conhecimento teve inicio a partir dos anos 90, onde a Unesco instituiu a Comissão Internacional sobre a educação para o século XXI que a partir de então produziu um relatório no qual a educação é concebida a partir de princípios que constituem os quatro pilares da educação.
• Aprender a conhecer; Aprender a fazer; Aprender a conviver; Aprender a ser;
A educação assim concebida indica uma função da escola voltada para a realização do ser humano, alcançada pala convivência e pela ação concreta, qualificada pelo conhecimento para melhor entender a sociedade global e melhor conviver e agir em sua comunidade e em seu trabalho.
A democracia por ser um valor consensual entre os brasileiros e presente na Constituição Federal e nas diferentes leis, as educacionais. Ela pressupõe uma possibilidade de vida melhor para todos, independentemente de sua condição social, econômica, raça, religião e sexo. É por isso que: democracia e educação caminham lado a lado. A escola é um lugar privilegiado onde ocorre a convivência e o acesso a esses bens. É onde se inicia a socialização entre as pessoas. Todas essas pessoas estão de alguma forma, próximas porque têm um interesse em comum; o conhecimento.
A democracia é reconhecida como um valor e como um processo, e trata-se de duas coisas indissociáveis. O valor que diz respeito àquilo que tem importância para as pessoas, para as formas de organização da vida coletiva. A Constituição e a LDB referindo o principio da gestão democrática do ensino público. A escola na verdade, por suas características, pode ser um lugar privilegiado de exercício da democracia como valor e com processo.

Sabemos que a escola é um lugar onde atuam diferentes pessoas e vontades, são exercidos múltiplos papeis. Sua função social ultrapassa a troca de conhecimento sistemático em sala de aula. É, portanto, um espaço de convivência humana – lugar de socialização, de articulação, de encontro e descoberta. Não é uma instituição solta no espaço. Ela tem uma historia que foi - e continua sendo construída por aqueles que em algum momento de suas vidas passaram.
A relação da família com a escola na maioria das vezes não vai bem, e esse afastamento não beneficia nenhuma das partes. Como disse Paulo Freire, “a verdadeira comunicação resulta de uma relação horizontal entre as pessoas”. Ou seja, acontece quando falamos de igual para igual. O que acontece de fato, é que ainda existem mais comunicados do que comunicações. Mas a freqüência das comunicações entre a escola e a comunidade irá variar de acordo com a natureza das articulações a serem realizadas.
Quando os pais se envolvem na educação dos filhos, a chance de sucesso das crianças nos estudos é muito maior. Uma comunidade bem informada pode contribuir de forma decisiva para a melhoria da qualidade da escola como um todo.
A cultura diz respeito a todo modo de vida de uma sociedade, se refere a forma como as pessoas e os grupos sociais produzem sua própria existência a partir das influencias que recebem.
As influencias recebidas por uma pessoa ou por um grupo vãs desde as mais gerais e relativas á sociedade ou país onde vive, passando pelas relacionadas ás instituições onde trabalha, estuda ou freqüenta até as que se referem á sua vida privada e cotidiana.
Como disse Hunt: “todas as praticas, sejam econômicas ou culturais depende das representações, utilizadas pelos indivíduos para darem sentido ao seu mundo”.
Uma escola identificada por sua cultura especifica tem força para influir na cultura da comunidade. Conforme as características da comunidade e as intenções do pessoal da escola, ela poderá se transformar em pólo de desenvolvimento da própria comunidade.
Chervel afirma que: até hoje esse poder criativo do sistema escolar é insuficientemente valorizado pelas pessoas em geral, e que talvez por isso não se tenha percebido com clareza o papel da escola, o “de formar não somente os indivíduos, mas também uma cultura que vem por sua vez penetrar, modelar, modificar a cultura da sociedade global”.
A construção da historia e da cultura de uma escola depende de todos. Sem partilha não se cria uma cultura positiva para a escola; no Maximo conta-se a historia de um diretor que não conseguiu formar uma equipe, não conseguiu construir a cultura necessária para sua escola que ficou a mercê das influencias externas ou individualistas.
Bibliografia: Apostila do pro gestão: como articular a função da escola com as especificidades e as demandas da escola, Módulo I \ PENIN, Sonia Teresinha de Sousa e VIEIRA, Sofia Larche: Apostila 2º período do curso de complementação de estudo do curso Normal Superior.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ENCONTRO DA FAMÍLIA CILIRO

“A FAMÍLIA não nasce pronta; constrói-se aos poucos, e é o melhor laboratório do amor. Em casa, entre pais e filhos, pode-se aprender a amar, pode-se experimentar com profundidade a grande aventura de amar sem medo. A família pode ser o ambiente mais apropriado para uma maravilhosa experiência de amor”.
Sabe-se que nos dias atuais pelos atropelos da vida não existe mais uma família totalmente ajustada pelo aplauso e receptividade das mudanças sociais, da inquietude, da migração, da falta de oportunidade e do desenfreado corre, corre da vida moderna. Mas de um modo ou de outro os desencontros, as briguinhas gera o crescimento dos laços de irmandade. Por alguns é tido como experiência de vida, realização de sonhos e até mesmo para geração do elo do Amor fraternal, que muitas vezes está sendo modificada de forma exagerada... Para outros é tido como mera utopia.
Ao modificar o entendimento da palavra divina chamada AMOR, que está acima da compreensão das últimas gerações dominadas, literalmente, pelo sentido materialista, pela qual gerações que se distanciam das coisas do espírito, de onde nasce a verdadeira amizade, a ternura e o afeto. E que engrossa, com o processo de tornar-se puro, o AMOR pleno, á aquele que é agraciado pelo sentimento, e não pelo instinto. Se dentro do seio familiar, aplacar esse ato e fazer vir à tona a fraternidade, a solidariedade e a compreensão aos que convivem conosco e nos partilha ao redor da mesa através do calor do mesmo sangue, estaremos assim inteiramente habilitados para seguir o apostolado do bem à humanidade inteira. Pois toda família que reúne, é beneficiada por um ambiente agradável e vivificada pela graça da fraternidade se assim seguir os ensinamentos de JESUS CRISTO. É dentro do seio familiar, que acontece e permanece o mais valioso dom da comunicação, da partilha e, sobretudo da fraternidade e si assim for praticado a todos que de uma forma ou de outra convivem conosco e nos partilha da mesa através do calor do mesmo sangue, então estaremos inteiramente habilitados para seguir com Jesus no apostolado do bem à humanidade inteira. Pois, toda família que assim faz, é beneficiada por um ambiente agradável e cheia do amor fraternal imbuídos pela virtude da tão sonhada Paz interior
FAMÍLIA É A ESPERANÇA DA HUMANIDADE e todos aqueles que a valorizarem terão maiores condições de serem felizes na vida e permanecerem no berço de seu grupo fortificados no dom da sabedoria, da inteligência e das bênçãos Divina. Tendo assim a certeza de que a família que reúne ainda tem o privilegio da partilha do pão da palavra da força transformadora de JESUS que é o centro de nossa história.
Que todos sejam abençoados pela grandeza do Senhor nosso Deus.
EU ..

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Natureza

Preservar a natureza é a chance de um amanhã equilibrado
sem mágoas e rancores às futuras gerações...
Preservar a natureza é aplaudir sua existencia e de seu irmão
Preservar a natureza é beber da mesma seiva e partilhar dos
mesmos sonhos de fortificação da terra e dos desejos de Deus.
                                                         TOINHA.

Ei......Vc!!!! NÓS!!!!

O gemido de uma criança é o alarme da injustiça social...
Vamos denunciar os abusos absurdos!!!!