terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ensaio II.

A escola e o envolvimento das pessoas no processo de gestão escolar.

Antonia de Jesus Coelho da Costa Alves
( toinha_costa@hotmail.com)

Resumo: A Constituição Federal tem por objetivo identificar na legislação e na prática cotidiana os pressupostos da gestão democrática em sua escola sendo articulado pelo artigo 206. Os pressupostos apontam os sete princípios educacionais, os quais são: igualdade, liberdade, pluralismo, gratuidade, valorização dos profissionais de ensino, garantia de padrão de qualidade e a gestão democrática.

Palavras – chave: Escola, articulação e participação democrática.
A escola a cada momento vai conquistando direitos graças ao trabalho e desempenho de seus profissionais e demais agentes interagidos e responsáveis pelo desenvolvimento social e coletivo da escola os quais compartilham dos mesmos princípios que garantem uma educação de qualidade a nosso País. A participação e o envolvimento da comunidade nas escolas são importantes porque salienta o respeito às diferentes culturas. E com o reconhecimento das diferenças, eleva a participação de diferentes pessoas em um ambiente comum de decisões educacionais, a qual todos os envolvidos, produzam um clima de confiança, criando assim, oportunidade de mudanças que atendam os interesses coletivos.
Envolver a comunidade na gestão da escola é tarefa difícil, mas compete às equipes gestoras pensar e desenvolver estratégias para motivar as pessoas a se envolver e participar direta ou indiretamente dos eventos e trabalhos da unidade escolar.
UNI 2 Desenvolver habilidades para identificar espaços e ações concretas de interação escola / comunidade é uma competência que todo gestor precisa estar desenvolvendo. É preciso que a equipe gestora tenha conhecimento das entidades e seguimentos existentes no município em que a escola está inserida para proporcionar meios de interação.
A equipe gestora é responsável em assegurar a autonomia da escola diante de novos parceiros, buscar novas oportunidades e articula-las com os objetivos e as atividades do projeto político pedagógico.
Outro desafio a ser enfrentado pelo gestor, é ter conhecimento e estabelecer interação entre os demais conselhos existentes no município, como o Conselho Tutelar, Conselho de acompanhamento e supervisão do Fundef e o Conselho de Alimentação escolar.
UNID 3 A autonomia na escola deve ser um processo de construção coletiva que contará com a participação de todos os seguimentos envolvidos na Unidade Escolar. E essa participação visa também a construção conjunta da proposta coletiva da escola. A mesma deve ser direcionada ao atendimento dos interesses das comunidades envolvidas.
As decisões tomadas no interior da escola só serão positivas se a U.E possuir uma liderança que consegue mobilizar diferentes grupos na busca de objetivos comuns. Partindo desse principio observa-se que a participação e atuação dos órgãos colegiados, assim como o Colegiado Escolar ou Conselho escolar, Grêmio Estudantil, Associação de pais e mestres e Direção faz com que haja a descentralização do poder e proporciona a participação da comunidade nas decisões da escola.
UNID 4 A organização do tempo na escola é uma tarefa desafiadora para o gestor. È preciso que este tenha uma habilidade muito grande para conseguir desenvolver todas as atividades que lhe são atribuídas, e ainda, saber organizar o tempo escolar de todas as pessoas pertencentes a unidade escolar.
Para que de fato aconteça um trabalho coletivo bem organizado é necessário que a equipe gestora estabeleça condições materiais e integre o máximo número de pessoas possível, para que estas tenham condições de sistematizar idéias e ações que venha contribuir com a proposta pedagógica da escola.
O gestor enfrenta situações que requerem ações capazes de superar limites e enfrentar situações conflitantes. È por isso que todos os funcionários e membros da comunidade precisam estar envolvidos na escola, para que a liderança seja compartilhada, a fim de produzir mudanças em sua realidade. Esta liderança deve ser democrática, para ao invés de comandar, criar condições para que os objetivos sejam alcançados.
Reconhece-se que a prática de gestão não se desenvolve de uma forma solitária e sim, de um trabalho feito em equipe, inteirada por diversas pessoas. Pois as mais diferentes ações que compõem a gestão de uma escola ou sistema de ensino, são resultantes do trabalho de múltiplos sujeitos. Contudo, percebe-se que todo trabalho mantido através de reflexões e ações conjuntas surtirá efeitos positivos. Pois, equipe que trabalha unida, permanecerá unida e fundamentada no processo de democratização.

Bibliografia: DOURADO, Luiz Fernandes. Progestão: Como promover, articular e envolver a ação das pessoas no processo de gestão escola?, Módulo II _ Brasília: CONSED, 2001.

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