Na rua por onde se passa
Constantemente e sem graça
Por deparar com crianças
Munidas de esperança
Com um saquinho na mão
Ver se que não foi à escola
Ao olhar sua sacola
Faz cortar o coração
É do lixão que veio
Isso não chama de feio
É dono de sua razão
Aquilo só é um meio
De pessoa dando rodeio
Da vida não lhe trapacear
E nem tão pouca roubar
Com sonhos de um dia ter
Comida para comer e Asas para voar
Diz assim com toda clareza
Que comida só vem à mesa
Se por uma forma buscar
Fica com sonho de um dia
Adquirir moradia, conforto e bem estar
Na cidade onde esconde
Da vida cruel tão dura
Corre-lhe tamanho desejo
De a escola poder freqüentar
De seu País ter concerto
E da educação igualar
Toinha. 2009
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