terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ensaio V

Construção e desenvolvimento dos princípios de convivência democrática.

Antonia de Jesus Coelho da Costa Alves ENSAIO V
( toinha_costa@hotmail.com )

Resumo:
A proposta pedagógica esta inserida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n 9394/96 – a lei máxima educacional, qual estar contida os três eixos relacionado ás construção do projeto pedagógico: flexibilidade, avaliação e liberdade. Nela expressa a incumbência da Unidade Escolar e indica quais as pessoas que devem participar da elaboração deste trabalho.

Palavras chave: projeto político pedagógico, coletividade e pratica.
Unidade 1
A democracia no contexto pedagógico da escola está pautada no novo paradigma de ensino, onde a aprendizagem acontece na compreensão do processo de pensar e produzir ciência. Contudo, passou-se a valorizar mais o ato de saber encontrar os conhecimentos, identificando os mais relevantes para resolver questões praticas que são propostas, criticar situações e posicionar-se diante do que é novo e desafiador.
É necessário que a equipe gestora de cada escola lidere o exercício da autocrítica das praticas muitas vezes baseadas em posturas autoritárias, que aterrorizam os alunos, com provas, reprovações, repetência e submissão. A partir de então, passa-se a perceber que a convivência democrática na escola envolve o projeto pedagógico como se fosse uma rede cuja função é manter todas as partes firmemente unidas.
Deseja-se então para nossas crianças: Uma escola uma escola que promova oportunidades ao desenvolvimento pessoal, cognitivo, afetivo, ético e estético pelo processo de construção e reconstrução de conhecimentos; Uma escola que intervenha na socialização de seus alunos, na assimilação cultural e no desenvolvimento de valores e atitudes; Uma escola inserida no mundo do trabalho capacitando-o para a aquisição de novas competências em função de novos saberes realizando-se profissionalmente; Uma escola que ensine que é preciso aprender sempre promovendo seu pleno desenvolvimento, como pessoa, cidadão e trabalhador.
Os princípios que devem orientar o trabalho do gestor: O auto-conhecimento; convicção das metas que deseja concretizar; comportamento coerente com a autoridade; liderança questionada sempre que tiver que tomar decisões problemática;,informar-se com antecedências sobre estratégias que deram certo no passado, como assim sobre ações necessárias ao desempenho das funções ; reconhecer as situações e agir com independência, mesmo fora dos projetos em andamentos em sua escola.
A formação de uma equipe gestora exige discernimento, pois exige conquista de confiança, boa comunicação, liderança, companheirismo e determinação. Constata-se que uma escola que há convivência democrática tem diversos espaços nos quais educadores, professores, alunos, funcionários, pais de alunos e comunidade podem comungar experiências e realizar aprendizagens significativas.
A escola é um ligar de diferenças e contradições que exige atenção e discernimento da equipe gestora. Um bom profissional sabe que não acerta sempre e deve acreditar nisso. Pois se sabe que existe as características de vivencia autoritária e as características de vivencia democrática, as quais não se deve confundir autoridade com autoritarismo e sim, a promoção de uma autoridade democrática que uni força equilíbrio e bem estar.





A abordagem do projeto político pedagógico, como organização do trabalho da escola como um todo, está fundada nos princípios que deverão nortear a escola democrática, publica e gratuita. Os quais são: a igualdade de condições – para o acesso e permanência na escola; igualdade de oportunidade – requer, portanto, mais que a expansão quantitativa de ofertas; ampliação do atendimento com simultânea manutenção de qualidade; a qualidade para todos - vai além da meta qualitativa de acesso global, no sentido de que os alunos, em idade escolar, entrem na escola. É preciso garantir a permanência dos que nela ingressarem. Demo afirma que: “qualidade implica em consciência crítica e capacitação de ação, saber e mudar; a gestão democrática - um principio consagrado pela Constituição vigente e abrangente as dimensões pedagógica, administrativa e financeira.”
A busca da gestão democrática inclui necessariamente, a ampla participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões / ações administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas e a autonomia a qual seu princípio está sempre associado á idéia de liberdade, onde as duas fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. Para Rios (1982, p. 77), “a escola tem uma autonomia relativa e a liberdade é algo que se experimenta em situação e esta é uma articulação de limites e possibilidades.” Reconhecendo-se que a liberdade é uma experiência de educadores que se constroem na vivencia coletiva, interpessoal. A valorização dos profissionais da educação é um principio central na discussão do projeto político pedagógico.
A qualidade do ensino na escola está intimamente relacionada na valorização do magistério em dois níveis: A formação inicial e a formação continuada. Sendo que, a formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham na escola, uma vez que ela não só possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na qualificação e na competência dos profissionais, mas também propicia fundamentalmente o desempenho profissional dos professores articulado com as escolas e seus projetos.
A construção do projeto político pedagógico, para o gestor é uma nova organização do trabalho pedagógico, que passa pela reflexão anteriormente feita sobre os princípios, conforme as necessidades e características da escola, o processo de construção seguirá com uma dinâmica própria, de forma que os movimentos analisados visam contribuir para a sua sistematização, destacando os três movimentos primordiais:
O primeiro movimento - Diz respeito analisar a realidade da escola em suas demissões pedagógicas, administrativa, financeira e jurídica. Esse movimento consiste na busca de informações que mostra o trabalho pedagógico da escola como um todo. É o momento de saber como é a nossa escola.
O segundo movimento deve-se ter a preocupação fundamental de saber que identidade a nossa escola quer construir. Aqui é preciso discutir as concepções do coletivo da escola em relação ao trabalho pedagógico como um todo.
E no terceiro movimento é chegada à hora de definir as ações da escola, os responsáveis pela sua execução e os recursos visando à implementação do projeto político pedagógico, onde a escola não pode perder de vista os compromissos assumidos coletivamente, a fim de garantir a implementação do projeto pedagógico e ter clareza de como executar as ações definidas pelo coletivo.
A relação entre projeto pedagógico e planejamento é bastante próxima, embora ambos tenham significados distintos. O projeto pedagógico busca a construção da identidade da escola, estabelecendo seu direcionamento e o comprometimento dos sujeitos da comunidade escolar e local em torno de uma visão comum e compartilhada de educação. Já o planejamento é o processo que deve permear todas as atividades da escola, servindo de instrumento permanente na construção e desenvolvimento do projeto pedagógico. O sucesso escolar depende não apenas das políticas e diretrizes externas, mas também do contato interno, das características organizacionais da escola.
O regimento escolar deve apresentar um conjunto de orientações que perpassam diferentes áreas, garantindo o cumprimento de preceitos legais, diretrizes e resguardando espaço de autonomia e responsabilidade própria da escola, tendo cuidado para que o conteúdo do regimento e suas aplicações não sejam contraditórios ao projeto pedagógico.
Percebe-se que o projeto pedagógico, além de estar sujeito às políticas educacionais, sofre interferências, de forma indireta, das políticas de habitação, saúde e saneamento provenientes da administração publica, as quais atingem a comunidade que a escola atende cotidianamente.

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