quarta-feira, 27 de abril de 2011

Parada Obrigatória.

Parei um pouco para pensar, de repente, senti com se estivesse andando e andando senti-me só em um lugar bem diferente, em uma estrada larga, de areias brancas como a neve.
Nesta estrada, parei, fiz uma pequena análise de minha vida e comecei a refletir. Fiz mais uma parada, em seguida outra e percebi que não estava só. De repente tudo me pareceu claro, fui encontrando árvores, pássaros e uma infinidade de outros animais.
Com tudo, continuei minha caminhada, pensando nos acontecimentos do qual faço parte. Fui sentindo algo cada vez mais estanho, uma cessação gostosa me acompanhava, sentindo que como estivesse alguém acompanhando – me cada vez isso dava – me a certeza que aproximava até que chegou ficar lado a lado. Comecei a pensar em algo maravilho que nem eu sei explicar. Sempre uma curiosidade de olhar e cada vez sentia essa presença, mas não enxergada absolutamente nada.
Parei, sentei no tronco de uma árvore bem frondosa, a qual tinha um galho derreado na estrada, com uma sombra enorme. Fiz uma retrospectiva de tudo que já me aconteceu, começando desde o inicio de minha existência. Continuei andando, de instante em instante parando. Parei mais uma vez, perto de um lago de águas claras e correntes, tão limpas que enxergava – se o chão.
Comecei a balbuciar algumas palavras em alta voz, como se estivesse uma pessoa fazendo parte de minha conversa, alguém muito especial que além de seguir, me questionava para melhor eu refletir. Dei uma olhada, e desta vez senti brilhar mais amor e ternura. Tudo estava claro e radiante, senti que minha alma sorria com um envolvimento impar. Desta vez uma mão amiga me acariciava afagando – me e sorrindo pelo meu sucesso. Senti uma força, capaz de me erguer do tombo mais forte de toda minha vida. Neste momento, andei e logo parei para mais uma retrospectiva de minha vida. Lembrei – me de tantos acontecimentos como se estivesse ocorrendo naquele instante e que só faltava uma oportunidade como essa para lembrar – me.
Comecei a refletir, e como tinha uma linda estrela forte encantando – me. Cada vez que essa estrela brilhava, com luz tão radiante, sentia – me como se estivesse em um mundo irreal, um mundo encantado.
Essa estrela era o grande farol, o Criador, que faz parte de minha vida, desde o primeiro instante de minha existência e que me disse através de todas aquelas passagens, que esteve dando vida a minha vida e que se faz presente todos os dias por mais que eu sinta que Ele não esteja me acompanhando.
Para isso tenho que ter a mais pura e total certeza de que Ele é o caminho a verdade e a vida, e quem crê terá vida eterna.   

                                                                              Toinha.
                                                                                                     Julho \ 92.

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