sexta-feira, 1 de abril de 2011

SOLIDÃO.

Caminhos escuros
Com lua bonita
Embalo a rumo
Do sol nascente

Procuro e não vejo
A sombra da mata
Por entre o verão

Na areia passeio
Sozinho tristonho
De repente deparo
Com um mar de gente

Sentindo solitário
Ferido... impotente
Solto mil beijos
Amparo à vida...

Rodeio o mar
Encontro a brisa
Na praia confusa
De amores escondidos

Dos sonhos perdidos
Das turvas canções
Doente prossigo
Dói-me o coração

Nas ruas estreitas
De tantos rumores
De tais preconceitos
Que me evade o peito

Percorro caminhos
Deparo com o grito
Da malicia do vento
Desfazendo o tormento

Toinha

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