quarta-feira, 27 de abril de 2011

SOLIDÃO.

                                 


Caminhos escuros
Com luas bonitas
Embalo em rumo
Do sol nascente


Procuro e não vejo
A sombra da mata
Por entre o verão
Na areia passeio

De repente deparo
Com mar de gente
Sentindo solitário
Ferido impotente

Solto mil beijos
Amparo à vida
Rodeio o mar
Encontro à brisa

                                                         Na praia confusa
         Dos amores escondidos
    Dos sonhos perdidos
  Das turvas canções

Caminhos escuros
De ruas estreitas
De tantos rumores
De tais preconceitos

Escuros caminhos
Deparo com gritos
  Da malicia do vento
      Desfazendo o tormento


                                          PROFª. TOINHA. 16/ 06 / 10

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