Sou de uma rara beleza
Sou de uma rara matéria
Sou de uma pura entrega
Sou desenhada com amor
A planta que me frutificou
No pomar da fina matéria
No fundo da descoberta
Desenhou-me sem pensar
Sou de uma rara beleza
Sou um sorriso agudo
Sou a doçura do mel
Sou o amargo da dor
Sou espelho da vida
Sou do povo e da gota d’agua
Pertenço ao planeta terra
Vivo na desconfiança
Na rua por onde passo
Nem todos me dizem dia!
Me aceito como sou
Pois da vida tiro alegria
Resumindo o passado
Vivo assim com precisão
Pois tenho Deus como força
A meus pais dou gratidão!
Toinha.
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