terça-feira, 26 de abril de 2011

Rosas e espinhos.

Rosas e rosas de pura beleza
Colhidas inteiras no canteiro da vida
Rosas vermelhas perfume ímpar
Tudo ao redor põem se a gargalhar

O tempo se vai de galhos rosas caem
As pétalas murcham perfume se espalha
Desaparece a beleza com toda certeza
De rosa vermelhas restaram as cinzas

Desfaz esperança nasce o desrespeito
Da flor que murchou veio a frustração
O ciúme venoso a planta decepa
Levando a queda de seu brio sem razão

Frustração que gera amarga solidão
Daquilo que um dia colheu se com amor
Hoje lamenta lembrando as mentiras
De admirável momento que o tempo apagou

Agora só resta o lugar da roseira
Que um dia floriu em outro sumiu
Distantes saudades que já não se sabe
Se um dia mais tarde vire paixão 
                                               Toinha 16\08\10

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