quarta-feira, 27 de abril de 2011

Triste pássaro.


Ontem ouvi um piado parecido miúdo a mãe a cacareja
No galho da goiabeira da mangueira do jatobá
Vi um turvo bem pequeno a remexer se ao ninho
As folhas moviam se o vento soprava entreabrindo os galhos de todos os arvoredos
Logo uma chuva caia e lavou a madeira a folha verde e a seca
O fruto de algumas árvore que por ali habitavam caíram de maduras
Folhas secas desesperadas por não pertencer mais ao galho
Dando lugar a um broto renovando a majestosa natureza
O tempo foi passando já era uma nova aurora
Passado que já pertencia a uma nova versão
O piado já não mais aparecia o cacarejo também não o mais ouvia
O turvo eu já não mais curtia mesmo a brisa pensando
O turvo o vento ate que continuavam mais não como antes
Um amanha inesperado ouvi algo gorjear
Na goiabeira no galho do maracujá outro bem por acolá
Voltou  a encontrar um velho ninho triste abandonado
Habitados por formigas desocupado pelo vazio do tempo
Meus olhos que há pouco não o via mas lamentava  o cacareja de ontem
Meus ouvidos afinados querendo relembrar o piado pequeno de uma vida
Vida que tempos anteriores deu a entender que vida ali existia
De repente meus olhos viam um pássaro que alegremente cantou
No momento em que o sol debruçava para repousar e raiar novo dia
Senti a tua presença contente muito fiquei
Sabia que a vida te devolveu  para registro de minha vida
Ontem um piado de repente um cantar  dando noticia de uma tarde saudosa
Apareceu-me um encanto de tamanha inspiração asas e brumas coloridas
Deslizando nos trilhos do brumo por entre reservas das fuscas folhas do entardecer
Feliz fiquei com tua presença e regozijar batendo suas asas somente pra me mostrar
Voou e mais voos destes para que eu pudesse ver outro vou e canto com um adeus
Cheio de armadilhas voando com se fosse um gavião mostrando tua beleza
A criação do universo o poder do Criador com mais um canto de liberdade abraço forte me deu
O tempo passou saudades foram surgindo angustias sentindo que algo tinha por vir
As tardes pareciam nubladas verões chegaram invernos passaram e teu canto não mais vi
Espantei-me com o tempo passado a brisa tanto do amanhecer como do entardecer já Não eram a mesma  lembrança me diziam que nunca mais te via e por aí teve um fim
Forte preso em uma gaiola o acertado por uma pedra da mão de um agressor
Lembranças ficaram historias marcaram dos dias passados de nosso caso de encanto
Alegrias ímpar preferindo não ter vivido um mundo iludido dos dias encantados
Amei-te como se fosse meu porem o mundo não o via o que em nos sucedeu
Encantei-me com a brisa e imaginava te encontrar e abraçar-te com as asas de minha Imaginação voar nas ondas do mar na queda das cachoeiras no sopro do vento o melhor Seria te encontrar e contigo abraçar.  
                                                                                           TOINHA. 2010

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